De acordo com o IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide Independet Network of Market Research, o Brasil é um dos 10 países que mais acessam o You Tube, Twitter e Orkut.
Comparando o Brasil com a média mundial, temos os seguintes dados:
- 83% acessam as redes por motivos pessoais, contra 75% da média no mundo
- 33% entram por razões profissionais, contra 25% (média no mundo)
Uma característica que estamos acompanhando nos últimos anos é que o Orkut, vem sendo acessado principalmente por mulheres, jovem, com menor instrução, das classes CDE, que residem em municípios com menos de 100.000 habitantes e em muitos casos moram em periferias ou em cidades mais distantes no interior.
Acredito que um dos principais pontos, para que houvesse essa inclusão social foi a facilidade em adquirir um computador e acesso a internet, seja pelos programas que o governo vem implementando ou pelo grupo de pessoas que se unem para comprar este tipo de aparelho.
Analisando todo este cenário, percebi que muito poucas empresas e sites estão prontos para receber este público e principalmente conversar com linguajar adequado com eles.
Muitas empresas acreditam que seu público é AB e "pronto", não é necessário fazer mais nada, só esperar que os consumidores comprem seus produtos.
Mas eles estão errados! Li um livro muito bom que fala sobre o consumidor dessas classes chamado "O consumidor de baixa renda", escrito por Elyseu Mardegan Jr. e Marcelo Rocha Azevedo.
Em suma todos precisamos nos adequar o quanto antes a este público, seja com palavras mais coloquiais, com mensagens clara e objetivas, explorando cores e valores mais em conta, oferecendo produtos de boa qualidade, com preços acessíveis, sites simples de se navegar e de encontrar a informação que precisa-se e assim por diante.
A publicidade tem um papel fundamental nesta comunicação. Mas para fazer a melhor comunicação é necessário antes se preparar e estudar.